Porquê o conhecimento?
A necessidade emergente do desafio, de aumentar a produtividade com menos recursos, tem levado ao aparecimento dezenas de metodologias e ferramentas, para ajudar as organizações a alcançar os seus objectivos e a tornarem-se mais rentáveis e eficazes.
Há um factor que é comum, a todas essas metodologias, a alavanca para o sucesso das organizações, grupos e pessoas, o conhecimento.
Muitas organizações têm empreendido esforços para melhorar a gestão dos recursos de conhecimento. Para além da gestão dos seus recursos físicos e humanos ressalta o desejo de orientação para a gestão de um conhecimento estruturado.
Já há mais de uma dezena de anos, que se fala em boas práticas, como uma forma de rentabilizar, de forma sistemática a informação disponível.
A pergunta que se deve fazer, ainda hoje, é:
“Como é que vamos aproveitar as coisas que já sabemos e transformá-las, em algo, com valor?”
No nosso processo de crescimento individual, notamos que a gestão do conhecimento e a melhoria da qualidade da nossa vida, estão sempre associados.
Os grupos e as organizações, muitos deles, ainda não conseguiram transferir essa constatação para o seu ambiente. Não há colaboração, não há interacção.
Hoje usamos um mapa mental como ferramenta para a gestão do nosso conhecimento. Ideias novas, novas interacções e resultados por vezes inesperados são aí colocados.
As organizações necessitam também de um mapeamento de processos, de transferência de conhecimento, de um contexto para o seu próprio contexto.
Com as ferramentas, adequadas, para identificar, filtrar, transferir e sustentar a transferência de conhecimentos, o factor crítico para o sucesso, é a capacidade de mapear o fluxo de valor, e para isso é necessário:
– Identificar, no mapa, onde é que as melhores práticas podem existir.
– Mapear o processo, filtrar, em que situação, uma melhor prática demonstrou ocorrer.
– Adoptar o valor transferido através de um processo sustentável.
A capacidade de visualizar, através de um mapa, um processo, em papel ou formato digital, implica a gestão do conhecimento e a melhoria da qualidade produtiva.
Ao desenhar um mapa e ao proceder à sua análise, aumentamos a velocidade de transferência de conhecimentos evitando métodos tradicionais de pesquisa demorados, leitura de relatórios ou outros documentos.
A filtragem implica uma contextualização desejada. É uma validação da usabilidade.
Assim, com uma metodologia clara e simples e, com as ferramentas certas, os benefícios do processo de mapeamento tornam-se visíveis.
O que se transfere é a origem nuclear do sucesso, não o lixo ou ruído de dados irrelevantes, da melhor prática identificada.
A compra, por parte dos consumidores, de um processo de aprendizagem é facilitada pela visualização de factos. Estes entendem o porquê e como se chegou ao sucesso, através da análise partilhada e verificação das prioridades no processo mapeado.
A produtividade é verificada quase de seguida devido à curta duração da aprendizagem dos métodos e caminhos utilizados nas boas práticas observadas.
“Um especialista é um homem que fez todos os erros que podiam ser feitas num campo muito estreito.”
– Niels Bohr